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Passava por crises


 emocionais diárias. Ora estava saltitando de alegria, ora estava soluçando de tanto chorar. Se sentia incrivelmente bonita e, pouco depois, estava com a auto-estima muito baixa. Se sentia forte, evoluída e, ao mesmo tempo, fraca e frágil. Uns dias, num tédio e cansaço de dar medo. Noutros dias, num entusiasmo por tudo que acontecia. Tinha frequentemente vontade de chorar, gritar, colocar tudo o que sentia pra fora. O fato é que nem ela mesma entendia o que sentia. Não era feliz. Não era triste. Era instável, estranha, confusa. Mas, apesar de tudo, surpreendia a todos com seu jeito de quem está bem, de quem é feliz. Mas a verdade é que só era falsamente feliz. Só estava falsamente bem.

                                                                                                                 Créditos: Milena C. 

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